quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pobreza no país diminuiu 67% desde o Plano Real


Desde a criação do Plano Real, em 1994, até 2010, a pobreza no Brasil caiu 67,3%. É o que mostra a pesquisa Desigualdade de Renda na Década, produzida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta terça-feira (3) no Rio de Janeiro. Nos últimos dez anos, os 50% mais pobres tiveram crescimento de 69% em sua renda e a renda dos 10% mais ricos cresceu 10%.
O estudo mostra que a pobreza diminuiu em 50,6% durante o governo do presidente Lula, de junho de 2003 a dezembro de 2010, e que, de 1994 a 2002 , a pobreza caiu 31,9%. Ao longo de 2010, a pobreza foi reduzida em 16%.
Para chegar a esses índices, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e também o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda entre os indivíduos.
A pesquisa indica que os investimentos sociais e o investimento público em educação foram fatores fundamentais para a redução acelerada da pobreza.
“O efeito educação é o principal responsável pelo crescimento da renda dos mais pobres em cerca de 40% mais que a dos ricos. A taxa de escolaridade aumentou para esse grupo e isso afetou diretamente na renda”, afirmou o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, que se disse surpreso com os dados.
“Não é uma década excepcional em termos de aumento de renda, mas, em termos de redistribuição de renda, os números surpreendem.
A má notícia é que a desigualdade no Brasil ainda é uma das mais altas do mundo e que o desafio ainda é enorme no alcance da meta do milênio de erradicação da miséria. Mas a desigualdade segue em queda, inclusive com mais força”.
“Na minha opinião, assim como os anos 80 foram a década da democratização, os 90 foram a da estabilização, a década passada foi a da redução das desigualdades”, concluiu Néri.


fonte: Flávia Villela Repórter da Agência Brasil, disponível em: luizcouto.com

terça-feira, 3 de maio de 2011

Projeto sobre desertificação conta com apoio da EMATER-PB


Aconteceu nos dias 25 a 27 de abril de 2011 um levantamento e classificação de solos da região que abrange os municípios de Santa Luzia e Junco do Seridó-PB, o evento é fase inicial do projeto aprovado pelo Banco do Nordeste intitulado Estratégias de recomposição produtiva em terras secas degradadas ou em processo de desertificação, o projeto é da Universidade Estadual do Ceará, e faz parte da dissertação de mestrado do estudante Iaponan Cardins e tem como finalidade a recuperação de áreas degradas ou em processo de desertificação nos município de Junco e Santa Luzia, uma das metas do projeto é a confecção de um mapa identificando as áreas em processo de desertificação na região em estudo, além de um mapa de solos (na nova classificação da EMBRAPA) da área. O projeto conta com a parceria da EMATER-PB, e as informações finais ficaram disponíveis para empresa utilizar em seus programas e atividades voltadas a extensão rural e assistência técnica a agricultores familiares. A parceria é importante porque demonstra a preocupação da EMATER-PB com o processo de desertificação que já abrange mais de 75 % da área total do estado da Paraíba, e sabe-se que a agricultura é um dos vilões deste processo, e uma assistência técnica de qualidade, com informações concretas sobre os meios para minimizar os efeitos da desertificação, vem a contribuir para a recuperação das áreas degradadas e frear os efeitos do processo de desertificação no estado.
O levantamento de solos foi realizado pelos Técnicos da EMATER-PB Unidade Operativa de Junco do Seridó Ailton Francisco dos santos e Kleber Fernandes de Medeiros. Além do levantamento de solos a EMATER disponibilizou toda a sua infra-estrutura para os trabalhos de campo do projeto, os engenheiros agrônomos da EMATER-PB de Junco do Seridó irão acompanhar todas as etapas do projeto que tem prazo para finalizar-se em março de 2012.