segunda-feira, 28 de maio de 2012

A manipulação das informações pela mídia

Qualquer coisinha por menor que seja, nas mãos de uma pessoa bem ou mal intencionada, e com objetivo de ajudar ou prejudicar, aliado a experiencia com as palavras e jogo coloquial das mesmas, fazem heróis virarem bandidos e vice-versa. O encontro entre LULA e o Ministro Gilmar Mendes do STF no dia 26 de abril no escritório de Nelson Jobim, realmente aconteceu, como disse em nota o Instituto LULA, mas o teor e as conversas que lá aconteceram ficam na interpretação das pessoas presentes no encontro, e da manipulação da informação conduzida pela grande mídia, principalmente, dos senhores jornalista da Revista Veja, a mesma revista que está a um passo de ser investigada pela CPMI do cachoeira, aonde um dos seus principais jornalista, está envolvido até os dentes com o referido Contraventor. Como uma revista dessa que tem como um dos seus informantes um bandido tem  a capacidade de julgar ou caluniar uma das maiores personalidades que o Brasil já teve. Vendo entrevista do senhor Gilmar Mendes, um dos mais polêmicos Ministro do STF, percebe-se que o mesmo não confirma nada a não ser que o encontro aconteceu de fato, o resto é a tradução de uma conversa que o mesmo teve com o ex-Presidente LULA, e a interpretação do Ministro de que possivelmente LULA teria querido o pressionar, nada de concreto foi dito por Gilmar. Tudo não passa de uma tradução da conversa, feita por Gilmar Mendes, e manipulada de todas as formas possíveis, por parte dos jornalistas da Veja, para dá-se a ideia de ameaça e pressão do LULA contra um Ministro do Supremo. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Produtos da agricultura familiar são expostos e vendidos em feira no Junco do Seridó



Produtos agrícolas do município de Junco do Seridó estão sendo expostos e vendidos de forma direta aos consumidores na feira da agricultura familiar que vem sendo desenvolvida todos os domingos na praça pública, no centro daquela cidade.

A informação é do secretário de agricultura daquele município, Ailton Francisco dos Santos, ao contatar com Stúdio Rural explicando os trabalhos desenvolvidos na agricultura familiar local e o empreendedorismo feito na feira direta ao consumidor.
Ao dialogar com nossa equipe ele explicou que um domingo a cada mês é feito um trabalho especial junto aos agricultores vendedores e aos consumidores clientes que comparecem naquele espaço de comercialização e que no domingo dia 13 foi desenvolvido atividades em comemoração ao Dia das Mães com diversos serviços ofertados a exemplo de cursos, palestras, café da manhã, verificação de pressão arterial, medição de glicose, orientação médica, atendimento social, sorteios de brindes, exposições, apresentações culturais e entretenimento sempre com um trio de forró pé de serra.
Ailton explicou que o trabalho acontece numa parceria com a Emater local, através do técnico extensionista rural Kleber Fernandes de Medeiros e que os equipamentos da feira foram adquiridos com recursos do MDS, Ministério do Desenvolvimento social e Combate a Fome.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

terça-feira, 22 de maio de 2012

Jornada de Inclusão Produtiva


Com a presença aproximada de mais de 100 agricultores familiares, dos gerentes do PRONAF dos Bancos do Nordeste (Campina Grande) e do Brasil (Umbuzeiro), representantes da Defesa Agropecuária do estado, lideranças municipais, agentes do Agroamigo e a equipe técnica da EMATER local, foi realizado durante a amanhã do dia 22 de maio de 2012 a I Jornada de Inclusão Produtiva do município de Santa Cecília-PB, evento promovido pelo Governo do Estado através da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP) e organizado pela EMATER-PB em parceria com os governos municipais. Durante a Jornada foram realizados 51 atendimentos a agricultores familiares, elaborados 42 projetos de créditos rural, assinados 09 contratos do PNAE municipal e renovado a convênio entre a Prefeitura Municipal e a EMATER-PB.

Durante o evento foram ministradas as palestras sobre PRONAF estiagem (Banco do Nordeste), PRONAF e a seca na região (Banco do Brasil), Campanha Estadual contra Febre Aftosa (Defesa Agropecuária) e Situação e perspectivas do crédito rural em Santa Cecília (EMATER-PB), no decorre do evento houve falas das lideranças municipais a exemplo do prefeito da cidade.

Do montante de R$ 129.500,00 de projetos elaborados durante o evento (somando crédito rural e PNAE), R$ 42.000,00 foram elaborados pela EMATER-PB.


 Abertura do Evento
 Abertura do Evento
 Agricultores Familiares Participantes da Jornada
 Palestra PRONAF Estiagem (Jair BNB)
 Público do Evento
 Artesãs do Município
 Artesãs do Município
 Fala do Prefeito Beto
 Palestra PRONAF e a estiagem na região (Noberto BB Umbuzeiro)
 Palestra Vacinação contra Febre Aftosa (Diego da ULSAV Umbuzeiro)
 Fala da equipe do AGROAMIGO (BNB Campina Grande)
Palestra Credito Rural em Santa Cecília

domingo, 20 de maio de 2012

O PODER DO JUDICIÁRIO


Lemos muito em blogues, sites, jornais e revistas, além de ver em telejornais e programas de debates e ouvir em emissoras de rádio, denuncias e mais denuncias sobre as regalias e as vantagens que o poder legislativo brasileiro possui à custa do dinheiro dos contribuintes, salários altíssimos, telefones ilimitados, carros, auxilio moradia, diversos assessores, décimo quinto salário, dois meses de férias etc. Tudo isso deixa a população chocada e cada vez mais intolerante, mas nós como eleitores temos como fazer pressão e lutar para que esses benefícios sejam reduzidos, ou seja temos o poder (voto), embora não saibamos ainda usá-lo de forma eficiente, pois elegemos sempre as mesmas caras que nada fazem de concreto para minimizar os efeitos das vantagens.

Claro que alguma coisa embora tímida vem sendo feito por nossos representantes, um exemplo nítido disso é a eliminação dos décimos quarto e quinto salários que os senhores senadores recebem, mês passado a senhora do PT-SP Marta Suplicy (presidente em exercício do Senado na época) noticiou o fim desse beneficio, é o inicio muita coisa precisa ser feita, mas temos ao menos um norte.

Diferentemente do Poder Judiciário, eles (juízes, promotores e procuradores federais e estaduais) têm mais vantagens e benefícios que os legisladores tudo também pago como nosso sofrido dinheirinho, a diferença básica é que eles são funcionários públicos concursados que fixam seus próprios salários e qualquer tipo vantagem ou beneficio, nesse caso não temos o poder do voto.  No legislativo podemos fiscalizar e punir seus membros através do voto, mas no Poder Judicial não existe fiscalização de verdade, o único órgão que tem esse poder é o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) quase extinto pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no inicio deste ano. Os senhores juízes estavam cansados da fiscalização embora muito incipiente da CNJ que por muito pouco não deixo de existir de fato. Em suas comarcas e tribunais os juízes pintam e bordam, fazem o que querem e ninguém pode dizer nada ou questionar. Surgiram inúmeras denuncias contra magistrados inclusive juízes federais, venda de sentenças, envolvimento com o crime organizado e desvios de recursos dos tribunais são algumas das denúncias, a maior pena sofrida para um juiz é aposentar-se com salário integral. 

sábado, 12 de maio de 2012

MAIS UM EVENTO PARA DIVULGAR A FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR




A feira da agricultura familiar de Junco do Seridó-PB é realizada todos os domingos na praça pública da cidade, os equipamentos da feira foram adqueridos com recursos do MDS (Ministério do Desenvolvimento social e Combate a Fome) e a organização da feira é feita pela Prefeitura Municipal de Junco através de sua secretaria de agricultura, com apoio da EMATER-PB através do extensionista rural Kleber Fernandes de Medeiros.

Uma vez por mês a prefeitura promove um grande evento para estimular e divulgar a feira da agricultura familiar, este mês ela esta inclusa dentro das festividades do dia das mães. Durante esses eventos mensais são oferecidos diversos serviços a população (cursos, palestras, café da manhã, verificação de pressão arterial, medição de glicose, orientação médica, atendimento social, sorteios de brindes, exposições, apresentações culturais e entretenimento sempre com um trio de forró pé de serra).

terça-feira, 8 de maio de 2012

Prefeito de Junco do Seridó é entrevistado

Em entrevista concedida ao jornalista Lazaro Farias, o prefeito de Junco do Seridó-PB Cosmo Simões (BRANCO)  falou sobre diversos assuntos do município, dando enfase a problemática da falta de água na cidade e os efeitos da seca, sobre o assunto Branco falou das principais ações que a prefeitura vem desenvolvendo para minimizar os efeitos da estiagem, dentre elas falou do aprofundamento do açude que abastece a cidade, da perfuração de novos poços e a recuperação de poços artesianos já existentes, focou a luta da prefeitura junto ao Governo do Estado para que Junco seja incluído em projeto de alguma adutora. Branco falou também do pagamento de mais 2 milhões de reais já pagos a funcionários que foram prejudicados por gestores passados, do pagamento da folha em dia, da construção da praça em frente a escola municipal e das ações na saúde, educação e mineração confiram a entrevista no blog do Lázaro: http://lazarofarias1.blogspot.com.br/2012/05/prefeito-do-junco-do-serido-concede.html  

segunda-feira, 7 de maio de 2012

As matérias que Cachoeira plantou na Veja


Segue na integra reportagem publicada no blog da Dilma, sobre furos de reportagens da Revista veja e associação com Carlinhos Cachoeira.


cachoeira_dem--senes_-26701Por Luiz Nassif - Em 2008 dei início à primeira batalha de um blog contra uma grande publicação no Brasil. Foi “O caso de Veja”, uma série de reportagens denunciando o jornalismo da revista Veja. Nela, selecionei um conjunto de escândalos inverossímeis, publicados pela revista. Eram matérias que se destacavam pela absoluta falta de discernimento, pela divulgação de fatos sem pé nem cabeça.
A partir dos “grampos” em Carlinhos Cachoeira foi possível identificar as matérias que montava em parceria com a revista. A maior parte delas tinha sido abordada na série, porque estavam justamente entre as mais ostensivamente falsas.
 Com o auxílio de leitores, aí vai o mapeamento das matérias:
Do grampo da PF divulgado pela revista Veja este fim de semana.
 Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos (…).
Cachoeira: Eu fiquei puto porque ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele, entendeu? (…)
 Cachoeira: Agora, vamos trabalhar em conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo.
Graças ao grampo, é possível mapear alguns dos “furos” mencionados na conversa entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PM-araponga Jairo Martins, um ex-agente da Abin que se vangloria de merecer um Prêmio Esso por sua colaboração com Veja em Brasília. Martins está preso, junto com seu superior na quadrilha de Cachoeira, o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, fonte contumaz de jornalistas – com os quais mantém relações de agente duplo, levando e trazendo informações do submundo da arapongagem.
O primeiro registro da associação entre Veja e Cachoeira está numa reportagem de 2004, que desmoralizou uma CPI em que o bicheiro era investigado. Em janeiro daquele ano, Cachoeira foi a fonte da revista Época, concorrente de Veja, na matéria que mostrou Waldomiro Diniz, sub de José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro quando era dirigente do governo do Rio (2002). Depois disso, Cachoeira virou assinante de Veja.
As digitais do bicheiro e seus associados, incluindo o senador Demóstenes Torres, estão nos principais furos da sucursal de Brasília ao longo do governo Lula: os dólares de Cuba, o dinheiro das FARC para o PT, a corrupção nos Correios, o espião de Renan Calheiros, o grampo sem áudio, o “grupo de inteligência” do PT.
O que essas matérias têm em comum:

1) A origem das denúncias é sempre nebulosa: “um agente da Abin”, “uma pessoa bem informada”, “um espião”, “um emissário próximo”.
2) As matérias sempre se apoiam em fitas, DVDs ou cópias de relatórios secretos – que nem sempre são apresentados aos leitores, se é que existem.
3) As matérias atingem adversários políticos ou concorrentes nos negócios de Cachoeira e Demóstenes Torres, o PT, Lula, o grupo que dominava os Correios, o delegado Paulo Lacerda, Renan Calheiros, a campanha de Dilma Rousseff)
4) Nenhuma das denúncias divulgadas com estardalhaço se comprovou (única exceção para o pedido de propina de R$3 mil no caso dos Correios).
5) Assim mesmo, todas tiveram ampla repercussão no resto da imprensa.
Confira agora a cachoeira dos furos da Veja em associação com Demóstenes, arapongas e capangas do bicheiro preso:
1) O caso do bicheiro vítima de extorsão
Revista Veja - Edição 1.878 de 3 de novembro de 2004
Trecho da matéria: Na semana passada, o deputado federal André Luiz, do PMDB do Rio de Janeiro, não tinha amigos nem aliados, pelo menos em público. Seu isolamento deveu-se à denúncia publicada por Veja segundo a qual o deputado tentou extorquir R$ 4 milhões do empresário de jogos Carlos Cachoeira. As negociações da extorsão, todas gravadas por emissários de Cachoeira, sugerem que André Luiz agia em nome de um grupo de deputados.
Nota: A fonte da matéria são “emissários de Cachoeira”, o “empresário de jogos” que Veja transformou de investigado em vítima na mesma CPI.
2) O caso do dinheiro das Farc
Capítulo 1 – Revista Veja - Edição 1.896 de 16 de março de 2005
Trecho da reportagem: Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes (…) Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da revista, Vejateve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre as Farc e petistas simpatizantes do movimento.
Capítulo 2 – Revista Veja - Edição 1.899 de 6 de abril de 2005
Trechos da matéria: Na semana passada, a comissão do Congresso encarregada de fiscalizar o setor de inteligência do governo resolveu entrar no caso Farc-PT. Na quinta-feira passada, a comissão do Congresso decidiu convocar o coronel e o espião. Os membros da comissão também querem ouvir José Milton Campana, que hoje ocupa o cargo de diretor adjunto da Abin e, na época, se envolveu com a investigação dos supostos laços financeiros entre as Farc e o PT.
O senador Demóstenes Torres, do PFL de Goiás, teme que a discussão sobre o regimento sirva só para adiar os depoimentos.
– Para ouvir a versão do governo e tentar dar o caso por encerrado, ninguém precisou de regimento – diz ele.
3) O caso Mauricio Marinho
Capítulo 1 – Revista Veja - Edição 1.905 de 18 de maio de 2005
Trecho da reportagem: Há um mês, dois empresários estiveram no prédio central dos Correios, em Brasília. Queriam saber o que deveriam fazer para entrar no seleto grupo de empresas que fornecem equipamentos de informática à estatal.
Foram à sala de Maurício Marinho, 52 anos, funcionário dos Correios há 28, que desde o fim do ano passado chefia o departamento de contratação e administração de material da empresa. Marinho foi objetivo na resposta à indagação dos empresários. Disse que, para entrar no rol de fornecedores da estatal, era preciso pagar propina. “Um acerto”, na linguagem do servidor. Os empresários, sem que Marinho soubesse, filmaram a conversa. A fita, à qual Veja teve acesso, tem 1 hora e 54 minutos de duração.
Nota: As investigações da PF e de uma CPI mostraram que o vídeo foi entregue à revista pelo PM-araponga Jairo Martins, que “armou o cenário” da conversa com Marinho a mando de concorrentes nas licitações dos Correios.
4) O caso dos dólares de Cuba
Revista Veja - Edição 1.929 de 2 de novembro de 2005 
Trecho da reportagem: (Vladimir) Poleto, [principal fonte da reportagem] até hoje, é um amigo muito próximo do irmão de (Ralf) Barquete, Ruy Barquete, que trabalha na Procomp, uma grande fornecedora de terminais de loteria para a Caixa Econômica Federal. Até a viúva de Barquete, Sueli Ribas Santos, já comentou o assunto. Foi em um período em que se encontrava magoada com o PT por entender que seu falecido marido estava sendo crucificado. A viúva desabafou: “Eles pegavam dinheiro até de Cuba!”.
Nota: A empresa de Barquete venceu a concorrência da Caixa Econômica Federal para explorar terminais de jogos em 2004, atravessando um acordo que estava sendo negociado entre a americana Gtech (antiga concessionária) e Carlinhos Cachoeira, com suposta intermediação de Waldomiro Diniz. O banqueiro teria deixado de faturar R$30 milhões em cinco anos.
A armação era para pegar Antônio Palloci, padrinho de Barquete. Pegou Dirceu.
5) O caso Francisco Escórcio
Revista Veja - Edição 2.029 de 10 de outubro de 2007
Chamada no alto, à esquerda: “Renan agora espiona os adversários”.
Na semana passada, Demóstenes Torres e Marconi Perillo foram procurados por amigos em comum e avisados da trama dos arapongas de Renan. Os senadores se reuniram na segunda-feira no gabinete do presidente do Tribunal de Contas de Goiás, onde chegaram a discutir a possibilidade de procurar a polícia para tentar flagrar os arapongas em ação. “Essa história é muito grave e, se confirmada, vai ser alvo de uma nova representação do meu partido contra o senador Renan Calheiros”, disse o tucano Marconi Perillo. “Se alguém quiser saber os meus itinerários, basta me perguntar. Tenho todos os comprovantes de voos e os respectivos pagamentos”.
Demóstenes Torres disse que vai solicitar uma reunião extraordinária das lideranças do DEM para decidir quais as providências que serão tomadas contra Calheiros. “É intolerável sob qualquer critério que o presidente utilize a estrutura funcional do Congresso para cometer crimes”, afirma Demóstenes.
Pedro Abrão, por sua vez, confirma que os senadores usam seu hangar, que conhece os personagens citados, mas que não participou de nenhuma reunião. O empresário, que já pesou mais de 120 quilos, fez uma cirurgia de redução de estômago e está bem magrinho, como disse Escórcio. Renan Calheiros não quis falar.
Com reportagem de Alexandre Oltramari (que viria a ser assessor de Marconi Perillo).
Nota: Demóstenes é a única fonte que confirma a versão em que teria sido vítima.
6) O caso do grampo sem áudio
Capítulo 1 – Revista Veja - Edição 2022, 22 de agosto de 2007
Capítulo 2 – Revista Veja - Edição 2073 de 13 de agosto de 2008
Capítulo 3 – Revista Veja - Edição 2.076 de 3 de setembro 2008
Chamada acima do logotipo: “Poder paralelo”
Trecho do texto: O diálogo entre o senador e o ministro foi repassado à revista por um servidor da própria Abin sob a condição de se manter anônimo.
Trecho do texto: O senador Demóstenes Torres também protestou: “Essa gravação mostra que há um monstro, um grupo de bandoleiros atuando dentro do governo. É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes”. O parlamentar informou que vai cobrar uma posição institucional do presidente do Congresso, Garibaldi Alves, sobre o episódio, além de solicitar a convocação imediata da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para analisar o caso. “O governo precisa mostrar que não tem nada a ver e nem é conivente com esse crime contra a democracia”.
Nota: O grampo sem áudio jamais foi exibido ou encontrado, mas a repercussão da matéria levou à demissão do delegado Paulo Lacerda da chefia da Abin.
7) O caso do “grupo de inteligência” do PT
Capítulo 1 – Revista Veja - Edição 2.167 de 2 de junho de 2010 
Trecho do texto: Não se sabe, mas as fontes de Veja que presenciaram os eventos mais de perto contam que, a certa altura…
Nota: A “fonte” não citada é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, funcionário de Carlinhos Cachoeira, apresentado a Luiz Lanzetta como especialista em varreduras.
Capítulo 2 – Revista Veja - Edição de julho de 2010
Trecho de entrevista com o ex-delegado Onézimo de Souza, que sustentou (e depois voltou atrás) a história de que queriam contratá-lo para grampear Serra:
O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para espionar adversários e petistas rivais?
Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury [Ribeiro], o Benedito [de Oliveira, responsável pela parte financeira] e outro colega meu, mas o negócio não se concretizou.
Nota: O outro colega do delegado-araponga, que Veja não menciona em nenhuma das reportagens sobre o caso, é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, capanga de Cachoeira e contato do bicheiro com a revista Veja (o outro contato é Jairo Martins, o policial associado a Policarpo Jr.).
*Luiz Nassif é jornalista, blogueiro e editor do sítio Luiz Nassif Online
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domingo, 6 de maio de 2012

Um paraibano a frente da CPI do Cachoeira




O senador do PMDB Vital do Rego, o nosso vitalzinho, é o presidente da CPI que investiga o envolvimento de parlamentares com o bicheiro mais famoso do pais, segundo reportagem publicada no sitio G1 da globo a indicação de Vitalzinho para presidir a CPI do Cachoeira está gerando a possibilidade do PMDB nacional indica-lo como candidato do partido a presidência do Senador, Vitalzinho não confirma a informação, mas disse que a presidência da CPI irá dá visibilidade a novos projetos seus na casa. Existe uma torcida por parte do paraibanos que Vital do Rego faça um bom trabalho na CPI com transparência e honestidade, espera-se também que a CPI vá bem além e investigue o envolvimento da revista Veja com o Cachoeira, seria uma aula de democracia vendo Roberto Civita um dos mais importante e influentes jornalista do Brasil respondendo por irregularidades cometidas por sua empresa como todos os brasileiros normais que cometem erros respondem. Fica a esperança da VEJA responder para a sociedade como e de que forma conseguiu informações sigilosas sobre importantes ministro e partidos políticos aliados do Governo Federal, o envolvimento da VEJA com Cachoeira é notório nas gravações telefônicas gravadas pelo Polícia Federal, cabe agora a CPI investigar até que ponto existe o envolvimento da revista com o bicheiro. 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

MORTE DE BATISTINHA E A FALTA DE RECONHECIMENTO DE UM GÊNIO

Jose Batista dos Santos ou Batistinha como era conhecido em Junco do Seridó-PB foi um gênio da escultura e da pintura, nos últimos anos que viveu em Junco tornou-se alcoólatra, mas o brilho de seu trabalho sempre foi maior que qualquer coisa. Confiram abaixo a biografia desse gênio das artes.

A cultura paraibana ficou mais pobre! Faleceu ontem, 03, aos 64 anos de idade o escultor, pintor e mestre da cultura popular José Batista dos Santos Filho, ou simplesmente Seu Batista, como era conhecido pelos amigos. O sepultamento acontecerá hoje, 04, às 12hs, no Cemitério do Monte Santo.

José Batista - fragmentos de uma vida

 

FOTO 01 - Batista esculpindo em  casa (1981)


Filho de José Batista dos Santos e Nely Menezes dos Santos, JOSÉ BATISTA DOS SANTOS FILHO nasceu em 11 de setembro de 1947 no então distrito de Santa Luzia/PB, chamado Junco do Seridó (que veio a se tornar cidade em 1961).
Foi agricultor e até garimpeiro. E em alguns momentos praticava desenho e pintura; começou a desenhar com 6 anos de idade e a pintar com 17 anos.
Viveu em Junco do Seridó durante toda sua infância e boa parte da juventude, quando mudou-se definitivamente para Campina Grande/PB.

Nunca fez um curso ou estudou em qualquer escola de artes, mas desenvolveu um estilo de pintura e principalmente escultura bastante autênticos. 




Depois de muitos anos residindo em Campina Grande, em março de 1981 (encontramos referências contraditarias para esse fato, umas apontando essa data em 1981, outras a data de março de 1982)  passou a frequentar o Ateliê Livre de Arte do Museu de Arte Assis Chateaubriand. Nesse ateliê trabalhou boa parte dos anos 80, não só produzindo peças de arte, mas também repassando seus conhecimentos para alguns jovens pretendentes a artista que então frequentavam o museu.
Chegou a ser reconhecido com um dos artistas mais prósperos que atuava na Paraíba durante a década de 1980. Nesse período, fez diversas exposições em várias cidades do estado.
Tanto na pintura como na escultura, é impossível determinar em qual estilo se insere as obras de Batista.
Em reportagem publicada no Diário da Borborema de 09 de janeiro de 1983, quando questionado sobre sua arte, Batista responde:

“(...) Sua linha de trabalho pende para o ‘clássico’ ou para o ‘modernismo’?
JB – Pende para o ‘clássico’, para o ‘moderno’, ‘surrealismo’, ‘realista’, acadêmico. São essas as técnicas que emprego nos meus trabalhos.”


 FOTO 02 - Batista esculpindo em  casa (1981)



Por trás da fotografia com vista frontal da casa de Batista em 1981 (abaixo), encontramos alguns rabiscos da época com o endereço "rua Santa Luzia, 101, bairro Estação Velha". Percebemos logo que a casa retratada na foto é de numero 30, diferente do endereço apontado nos rabiscos no verso da foto. Ficamos com essa dúvida. Coletamos informações com familiares de Batista e tivemos a confirmação que a casa retratada abaixo (FOTO 03) ficava na "Pedreira do Catolé" (próximo a Av. Canal, próximo ao CEDUC/UEPB), bairro do Catolé, Campina Grande. E que o endereço do rabisco que encontramos se refere a casa onde Batista morava antes de ir para essa "nova", a que foi fotografada.

Nessa época casado com Severina Rodrigues dos Santos (casaram-se em 1969 e separaram-se no papel em 1995, mas na prática já haviam separado possivelmente alguns anos antes), tinham três filhos: Evanize, Evaldo e Expedito.

 
FOTO 03 - Batista em frente a sua casa juntamente com os filhos (1981)


A década de 1980 possivelmente foi a de maior produção artística por parte de Batista. Localizamos em seus arquivos uma série de panfletos desse período, de exposições suas e de outros artistas.
A imprensa também dava certa visibilidade para Batista. Por exemplo, as fotos que inserimos acima foram tiradas pelo fotógrafo Roberto Coura e ilustraram matéria publicada na edição de 14 de junho de 1981 do jornal Gazeta do Sertão.
Para garantir a sobrevivência, Batista, além de artista, exerceu e ainda hoje exerce atividade de pedreiro.
Nunca deixou de pintar e esculpir, apesar das dificuldades financeiras que foi encontrando ao longo dos anos.
A vida de José Batista dos Santos Filho, ou simplesmente Batista, é merecedora de um estudo mais aprofundado que resulte em alguma publicação de maior envergadura.  No momento, nosso objetivo foi de divulgar um pouco (muito pouco é verdade) sobre a vida e o trabalho desse grande homem, bem como levantar algumas possibilidades para trabalhos historiográficos futuros.
Hoje, mora na Rua Cícero Jacinto, Catolé, em Campina Grande. Ainda é um dos maiores artistas da Paraíba, mas sofre com a falta de visibilidade e mercado para suas obras e também pela falta de apoio por parte do poder público e instituições privadas.
Continua produzindo peças inigualáveis. 

Em 2010 pudemos acompanhar a produção de uma maravilhosa e intrigante escultura realizada por Batista no prédio do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), nas margens do Açude Velho, centro de Campina Grande . Abaixo seguem as fotos em duas fases da escultura:


 
FOTO 04 – Batista esculpindo no CUCA (19 de fevereiro de 2010)

 
FOTO 05 – Escultura de Batista no CUCA praticamente concluída (fevereiro de 2010)



REFERÊNCIAS:

1 – fontes escritas
·         Jornal Gazeta do Sertão, Campina Grande/PB, 14 de junho de 1981
·         Jornal Diário da Borborema, Campina Grande/PB, 09 de janeiro de 1983
·         Certidão de Casamento de José Batista com Severina Rodrigues

2 – fotografias
·         FOTO 01 - Batista esculpindo em casa (1981)
·         FOTO 02 - Batista esculpindo em casa (1981)
·         FOTO 03 – Batista em frente a sua casa juntamente com dois filhos (1981)
·         FOTO 04 – Batista esculpindo no CUCA (19 de fevereiro de 2010)
·         FOTO 05 – Escultura de Batista no CUCA praticamente concluída (fevereiro de 2010)

Observação: Com exceção das fotografias 04 e 05 (de nossa autoria), todas as outras fontes fazem parte do arquivo pessoal de Batista